Cresce número de pessoas com deficiência colocadas no mercado

28/01/2009

Cresce número de pessoas com deficiência colocadas no mercado

A “Lei de Cotas” determina que empresas com cem ou mais empregados sejam obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos.

última alteração: 26/01/2009

O número de pessoas com deficiência colocadas no mercado de trabalho por meio do posto Sine da Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade) no ano passado subiu 65%, em relação ao mesmo período de 2007. Em números absolutos, o desempenho corresponde a 407 inserções, contra 246. A captação de vagas também apresentou crescimento, foram 990 em 2008, ante 826 no ano anterior, crescimento de 19%.

A qualificação profissional específica para pessoas com deficiência oferecida pelo Governo de Minas foi um dos fatores para o crescimento. De acordo com o coordenador Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência, Flávio Couto e Silva de Oliveira, as qualificações profissional e comportamental oferecidas pela Caade têm favorecido a maior participação deste público no mercado de trabalho.

“Na Caade os portadores de deficiência tem orientação profissional, noções de ética no trabalho, elaboração de currículo, entre outros. Eles contam com o respaldo para a entrada e permanência no mercado e isso é um grande diferencial” afirma o coordenador da Caade. Flávio Oliveira ressalta ainda que as orientações também são passadas aos empresários. “Muitas empresas nos procuram para a realização de palestras que abordam a capacidade dos deficientes, desfazendo o mito do preconceito e enfatizando a valorização da diversidade”.

Só o projeto Usina do Trabalho, por exemplo, ofereceu vários cursos exclusivos como costura industrial, técnicas de vendas, auxiliar administrativo e pedreiro. Foram mais de 200 pessoas com algum tipo de deficiência qualificadas e inseridas no mercado por meio do projeto Usina do Trabalho.

A Caade trabalha para a inclusão social da pessoa com deficiência e, para isso, disponibiliza um posto do Sine voltado exclusivamente para intermediação de mão-de-obra desse público. Por meio desse posto, uma empresa pode contratar estagiários, profissionais para empregos temporários, terceirizados e por tempo indeterminado. O Sine Caade é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Segundo o subsecretário de Trabalho, Emprego e Renda da Sedese, Antônio Amabile, o propósito da Sedese é colocar a serviço das pessoas com deficiência um atendimento cada vez mais eficaz. “O fortalecimento do posto do Sine Caade faz parte de um projeto maior que congregará todas as instituições públicas e da sociedade civil que atuam em prol dessa causa, num esforço conjunto que terá como ponto de apoio e referência o Sistema Público de Emprego de Minas”, disse o subsecretário.

Lei de Cotas

O artigo 93 da lei 8213/ 91, conhecida como “Lei de Cotas”, determina que empresas com cem ou mais empregados sejam obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência habilitadas.

Para o coordenador da Caade, Flávio Couto e Silva de Oliveira, as empresas têm se sensibilizado mais, percebendo que as pessoas com deficiência, quando bem qualificadas, exercem um trabalho com excelência e produzem tanto quanto outro trabalhador. “A Caade tem se esforçado para promover a inserção dessas pessoas no mercado e elas vem sendo preparadas e qualificadas por meio das políticas públicas de emprego e renda”, afirma.

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