Deficientes pedem maior inclusão na sociedade pernambucana
08/10/2009
Esse foi um dos principais temas do Fórum da Pessoa com Deficiência; durante o encontro os participantes também redigiram um documento com políticas de atenção à pessoa com deficiência
A inclusão dos deficientes na sociedade pernambucana foi um dos temas debatidos na última quarta-feira (7) durante o Fórum da Pessoa com Deficiência, que teve como principal foco o acesso à saúde. O evento foi realizado no Centro de Convenções, em Olinda.
O resultado do encontro foi um documento com políticas de atenção à pessoa com deficiência, que deve ser publicado no Diário Oficial no primeiro semestre de 2010. A documentação foi redigida por 110 grupos de portadores de deficiência motora, visual, mental e auditiva. A gerente de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Arabela Veloso (foto 4), aprovou a iniciativa: “um documento que eles possam se basear para reivindicar que essas ações realmente aconteçam”.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das cerca de 8 milhões de pessoas vivem em Pernambuco, 1,3 milhão têm algum tipo de deficiência. Muitos estão prontos para entrar no mercado de trabalho, mas não encontram espaço por causa do preconceito.
As telefonistas Carmem Gonçalves e Maria Angélica já passaram por isso. Atualmente elas trabalham no Tribunal Regional Federal, mas antes de conseguirem esse emprego sofreram com o preconceito. “Eles acham que por você não ter a visão, você não tem capacidade”, disse Carmem, que apesar de já ter trabalhado em outros lugares, disse que sempre que precisava de um novo emprego encontrava o mesmo problema.
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