RS - empresa constrói fábrica acessível e inicia contratações

22/06/2011

Fundada em 1º de abril de 1986, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, a Keko completou 25 anos no segmento de personalização automotiva. A empresa nasceu como um pequeno empreendimento familiar voltado à fabricação artesanal de acessórios para picapes e veículos off-road. Neste ano, a companhia vai inaugurar uma nova planta industrial, totalmente adaptada para receber profissionais com deficiência.

Localizada no município de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, a nova planta está instalada em um loteamento industrial de 190 mil metros quadrados, contando com 20,5 mil metros quadrados de área construída e absorverá um investimento de R$ 23 milhões.

“A Keko construiu a nova fábrica com planos de expansão, para atender as necessidades atuais da empresa, mas já pensando no futuro. A intenção é que a nova planta se mantenha atual a médio e longo prazo. Por isso, pensamos numa fábrica com acessibilidade”, explica o diretor superintendente da companhia, Leandro Mantovani.

Segundo ele, além de atender a legislação, a empresa já pretendia eliminar possiveis barreiras para que profissionais fossem trabalhar na Keko. “Pelo contrário, queremos facilitar o dia a dia dessas pessoas. A Keko quer atrair talentos, boas cabeças, sem qualquer tipo de distinção.”

A nova fábrica da Keko conta com rampas de acesso em todos os prédios, cordões rebaixados em todo o parque fabril, portões de acesso nos locais de catraca, banheiros para cadeirantes em todos os prédios e calçadas com guia para deficientes visuais.

A companhia afirma ter perdido alguns profissionais com deficiência que havia contratado por conta da demanda existente na região, mas está começando um trabalho para buscar novas contratações. “O mercado está aquecido. Cada vez mais esses profissionais estão ocupando seus espaços nas empresas e na sociedade”, afirma Mantovani

A Keko fechou 2010 com faturamento de R$ 85 milhões, incremento de 25% sobre 2009. A receita para este ano está estimada em R$ 111 milhões. A meta é dobrar esse número nos próximos cinco anos.
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contratações, cotas para deficientes, cotas para pessoas com deficiencia

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